O Senador gaúcho Luis Carlos Heinze concedeu uma ótima entrevista ao Grupo Fronteira Missões a qual foi publicada na edição de sábado, dia 25 de maio no Jornal Fronteira Missões. De forma bem esclarecedora Heinze relata os rumos dados aos projetos das obras de barragens no nosso Estado e também o andamento em relação as próximas ações que estão previstas, entre outros assuntos. Quanto aos projetos já citados ele fala que está empenhado em levantar mais uma vez a questão das barragens Garabi de Garruchos e Panambi em Alecrim, de grande importância para a região com a intenção de que os novos governantes possam aderir a ideia da construção das mesmas. Tais assuntos foram debatidos em uma reunião com alguns órgãos federais envolvidos nos projetos, sendo Ministério de Minas Energia, representantes da Eletrobrás, Ministério das Relações Exteriores e também prefeitos de alguns municípios, onde foram tratados assuntos sobre o andamento dos projetos. Conforme relatos do Jornal Fronteira Missões, “o problema enfrentado com relação a obra em Garruchos é que mesmo com o projeto elaborado e os estudos praticamente concluídos no final de 2018, a empresa Ibiza que tocava os trabalhos no lado Argentino não havia renovado o contrato com consórcio de empresas brasileiras e argentinas que estavam fazendo o projeto, ou seja, o Brasil havia renovado o contrato e Argentina não, mas esse assunto já foi solucionado e então, no próximo dia 3 de junho haverá uma nova reunião bilateral do Itamaraty, Eletrobras, Ministério de Minas Energia com os órgãos argentinos e brasileiros, para tocarem o projeto para frente. No dia 6, o presidente Bolsonaro vai a Buenos Aires e lá será renovado o interesse dos dois presidentes pelas obras para que deem continuidade aos estudos e posteriormente, seja realizada a licitação.” O Senador ainda completa dizendo que o projeto da Barragem Panambi em Alecrim é um pouco mais complicada, devido a um embargo a obra realizado pelo Ministério Público da região, havendo assim um impasse, sendo necessário desembargar a obra, levando a discussão para a Justiça Federal de Santa Rosa e com Ministério Público Federal, na tentativa de resolver tal dificuldade. “Nós precisamos resolver primeiro esse problema da ação que o Ministério Público envolveu em função de um alague, vejo um absurdo, pois o Parque tem quase 18 mil hectares e um alague de aproximadamente 60 hectares, praticamente impede o estudo da barragem, então temos que resolver esse impasse para que depois se possa prosseguir”, dito por ele. Heinze acrescenta que irá prosseguir com esse assunto até conseguir tirar do papel, porque é importante e não é dinheiro público que será investido, as obras serão realizadas por empresas privadas, são investimentos, a geração será no Rio Grande do Sul e o imposto será pago aqui e não será necessário importar energia de outros Estados, considerando que hoje o Rio Grande do Sul importa quase a metade da energia que consome, e se a região quer se desenvolver precisa de energia mais barata. O Senador Heinze conclui comentando que os municípios atingidos pelo alague serão contemplados com recursos dos impostos oriundos desta obra, a qual não afetará os produtores, porque as propriedades alagadas serão indenizadas por justo valor e preço de mercado atual. Fonte: Jornal Fronteira Missões / Sábado, 25/05/19| ANO 6 | Nº 278